Depressão Resistente

A depressão é caracterizada por sentimentos persistentes de tristeza, perda de interesse ou prazer nas atividades mais comuns, bem como, uma série de sintomas emocionais e físicos que afetam negativamente a qualidade de vida da pessoa.

Quais os principais sintomas da depressão?

Os sintomas podem variar de intensidade e duração, mas geralmente incluem um humor deprimido, como sentimento de desesperança, de vazio ou irritabilidade. Além disso, ocorre uma acentuada perda de interesse e prazer em atividades que antes eram consideradas agradáveis. Outros sintomas da depressão podem envolver alterações no apetite e peso, com mudanças significativas no apetite que levam à perda ou ganho de peso não intencional. Distúrbios do sono como insônia (dificuldade em dormir) ou hipersonia (sonolência excessiva) quase todos os dias.

Fadiga ou perda de energia é uma sensação constante de cansaço, falta de energia e redução da capacidade de realizar atividades. Sentimentos intensos de culpa, autodepreciação ou inutilidade, mesmo em situações em que não há motivo real para isso dificuldade de concentração, como dificuldade em se concentrar, tomar decisões ou lembrar-se de coisas, também podem estar presentes.

Como é o diagnóstico do transtorno depressivo maior?

O diagnóstico da depressão é realizado por profissionais de saúde mental, como psiquiatras ou psicólogos. Geralmente, é baseado em uma avaliação clínica completa, que inclui a análise dos sintomas, histórico médico, entrevistas e questionários específicos para diagnosticar a depressão. O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5) é frequentemente utilizado como referência para o diagnóstico de transtornos mentais, incluindo a depressão.

Quais os tratamentos para depressão?

Os medicamentos antidepressivos, como os inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS) ou os inibidores de recaptação de serotonina e noradrenalina (IRSN), podem ser prescritos para ajudar a aliviar os sintomas da depressão. No entanto, o uso de medicamentos deve ser supervisionado por um médico.

Em casos graves de depressão que não respondem a outros tratamentos como psicoterapia e tratamento medicamentoso, a terapia eletroconvulsiva (ECT) pode ser considerada. É um procedimento no qual pequenas correntes elétricas são passadas pelo cérebro para induzir uma convulsão controlada, resultando em melhorias nos sintomas da depressão. Existe, portanto, a indicação para tratamento da depressão resistente com neuromodulação cerebral.

O que é neuromodulação cerebral para depressão resistente?

A neuromodulação cerebral, tal qual o ECT, é uma alternativa biológica para o tratamento de doenças psiquiátricas que não responderam aos tratamentos convencionais citados anteriormente neste texto. A neuromodulação cerebral é um tratamento minimamente invasivo sem necessidade de posicionar eletrodos na região do couro cabeludo.

O tratamento com neuromodulação cerebral para depressão resistente é realizado por meio de estimulação magnética transcraniana, onde ondas de amplitude controlada pelo psiquiatra, atravessam a região, estimulando sinapses ociosas.