Estimulação Magnética Transcraniana (EMT)

O que é estimulação magnética transcraniana?

A neuromodulação cerebral, conhecida como Estimulação Magnética Transcraniana (EMT), é uma técnica não invasiva que utiliza campos magnéticos para modular a atividade elétrica do cérebro. Essa técnica envolve a aplicação de pulsos magnéticos de alta intensidade em áreas específicas do cérebro, com o objetivo de influenciar e regular a atividade neuronal.

Quais as aplicações terapêuticas da EMT?

A EMT é utilizada como tratamento para diversas condições neuropsiquiátricas. Na área da psiquiatria e neurologia, ela pode ser uma opção para pacientes com depressão resistente, transtornos de ansiedade, transtorno do espectro autista (TEA), transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), transtorno do estresse pós-traumático (TEPT), dor crônica, doença de Parkinson, acidente vascular cerebral (AVC) e transtornos do movimento.

Estimulação magnética transcraniana para depressão resistente?

Em relação à depressão resistente, a neuromodulação cerebral tem apresentado resultados positivos em pessoas que não responderam adequadamente a outros tratamentos antidepressivos. Para transtornos de ansiedade, como transtorno de ansiedade generalizada, transtorno do pânico e transtorno obsessivo-compulsivo, a EMT pode ser uma opção de tratamento.

Transtorno do Espectro Autista

No caso do TEA, a EMT pode ajudar a reduzir certos sintomas associados, como comportamentos repetitivos. Para o TDAH, a EMT é utilizada como terapia complementar, visando melhorar a atenção, o controle impulsivo e a hiperatividade.

Dor Crônica

Na área da dor crônica, a EMT é uma abordagem terapêutica para diferentes condições, incluindo enxaquecas, dor lombar crônica e fibromialgia. Além disso, a EMT pode auxiliar na redução de alguns sintomas motores da doença de Parkinson, como tremores e rigidez muscular.

Estudos também mostram que o uso da estimulação magnética transcraniana como terapia complementar para a reabilitação após um AVC, podem ajudar na função motora e a recuperação neurológica. E, por fim, a EMT pode ser utilizada como parte do tratamento para transtornos do movimento, como distonia e doença de Huntington.