Estima-se que uma considerável parcela da população, uma em cada três pessoas, enfrentará algum tipo de dor crônica ao longo da vida. Para aproximadamente 40% a 50% desses casos, nos quais os tratamentos convencionais não obtiveram sucesso, a neuromodulação cerebral surge como uma alternativa promissora para minimizar ou eliminar a dor.
O que é neuromodulação cerebral para dores crônicas?
A neuromodulação cerebral, uma forma recente e não invasiva de terapia, vem se destacando como uma opção eficaz no tratamento de dores crônicas neuropáticas, especialmente aquelas relacionadas a lesões ou disfunções do sistema nervoso. Esta técnica inovadora utiliza estímulos elétricos, magnéticos ou medicamentosos direcionados a alvos específicos do cérebro e da medula.
Como a neuromodulação auxilia no tratamento da dor crônica?
A Neuromodulação Cerebral para tratamento da dor crônica revela-se particularmente eficiente para pacientes que enfrentam dores persistentes, resistentes aos métodos convencionais. Destaca-se sua aplicação em casos variados, desde dores na coluna cervical, torácica e lombar após cirurgias infrutíferas até pacientes com metástase óssea de câncer. Traumas cerebrais, medulares e ortopédicos também encontram na neuromodulação uma opção terapêutica.
O diferencial dessa abordagem, segundo especialistas, reside na segurança que oferece, eliminando o risco de lesões ao sistema nervoso do paciente. Além disso, a individualização do tratamento é um aspecto crucial, pois cada paciente é único, e a reversibilidade da técnica confere flexibilidade ao processo terapêutico.
Como é realizado o tratamento?
Cada paciente submetido à neuromodulação recebe um cuidadoso planejamento por parte do especialista, que seleciona a técnica mais adequada, ajusta a frequência de estimulação ou quantidade de medicamento, e define o local exato de aplicação para garantir uma resposta terapêutica precisa. É um tratamento profundamente individualizado, moldado de acordo com as necessidades e características únicas de cada pessoa.
